A VOCÊ
MEU CORPO TREME
COMO SE MINHA ALMA PISASSE PELA PRIMEIRA VEZ NO MUNDO
SINTO ÂNSIA DE VÔMITO
MINHAS PERNAS TREMEM!
TOCO EM MIM MESMO PARA SABER SE AINDA ESTOU VIVO.
É COMO SE PUDESSE SENTIR E EXPERIMENTAR CADA DESEJO EXISTENTE
CADA SUSPIRO E SENSAÇÃO DE PRAZER PRESENTES NO MUNDO.
CORPO NU QUE SE LAMBUZA EM LÁGRIMAS
SEXO ARDENTE QUE SUA INCONTROLAVELMENTE
CHEIRO DE SEXO.
CUSPO NO CHÃO ATÉ VER O LÍQUIDO ESGOTAR-SE NA AREIA
ARDO COMO FOGO E AO MESMO TEMPO EU CHOVO* COMO ÁCIDO INCANDESCENTE
VEM POSSUIR-ME.
POVOA MEU CORPO.
SENTA AQUI, PERTO DE MIM, AO LADO DA MINHA ALMA.
PROVA DO MEU DESEJO
DELICIA-SE COM O MEU PRAZER
HÁ MUITO TEMPO QUERIA LHE DIZER ESSAS PALAVRAS
MAS FICO CONFUSO E CONFUNDO AS SENSAÇÕES
DE MOMENTOS QUASE QUE INESQUECÍVEIS
QUE DE VEZ EM QUANDO ME FAZEM DELIRAR NO MEIO DA RUA
SENTADO, NO PONTO DE ÔNIBUS, ESPERO A VIDA ME APRESENTAR DE NOVO
A VOCÊ!
Depois do filme “Deite Comigo”, de Clement Virgo. Canadá, 2005
* Referência à letra da música “Uns Versos”, de Adriana Calcanhoto
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